ALER Observador Consultivo da CPLP

Decorreu nos dias 17 e 18 de Julho, em Cabo Verde, a XII Cimeira do Bloco Lusófono que contou com a presença do ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste, Dionísio Babo; o primeiro-ministro português, António Costa; o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa; o Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang Nguema; o Presidente de Angola, João Lourenço; a secretária-executiva da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), Maria do Carmo Silveira; o Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca; o Presidente do Brasil, Michel Temer; o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz; o Presidente de Moçambique, Filipe Nyusi; o Presidente de São Tomé e Príncipe, Evaristo Carvalho, e o primeiro-ministro de Cabo Verde, Ulisses Correia e Silva.

Deu as boas-vindas aos participantes, o chefe de Estado Cabo-verdiano, Jorge Carlos Fonseca, afirmando que, “todos apontam para que esta cimeira seja uma marca e uma referência para Cabo Verde, mas sobretudo para a nossa comunidade. Desejamos que a nossa organização saia mais sólida, mais eficiente, mais prestigiada, mais perto das pessoas e dos cidadãos, mais que uma comunidade de estados, uma comunidade de povos da língua portuguesa".

A XII Cimeira da CPLP, com o lema "Cultura, Pessoas e Oceanos", marca o início da presidência de Cabo Verde que irá decorrer nos próximos dois anos, tendo sido anunciado que o próximo país a assumir esse cargo será Angola, em 2020.

Paralelamente à Cimeira, decorreu a XXIII Reunião do Conselho de Ministros da CPLP, no dia 16 de julho, onde foi aprovada a concessão da categoria de Observador Consultivo à ALER juntamente com outras 7 entidades.

A ALER recebeu com grande alegria esta notícia, tendo em conta o nosso histórico de actividades e de colaboração com a CPLP. Acreditamos que a obtenção deste estatuto traz vantagens não só para a Associação, mas também para a CPLP e para os seus Estados-Membros, pois vai oficializar a cooperação entre ambas as entidades, e permitir uma interacção mais próxima e contínua.

Pretendemos, agora, tirar partido dos contactos já estabelecidos, a nível internacional, e poder dar um apoio concreto na criação da Rede de Energia da CPLP, e também fazer os possíveis na angariação de financiamento para promover actividades e projectos conjuntos, em cada um dos países da CPLP.

Temos, também, a expectativa de, em conjunto com a CPLP, implementar de forma mais efectiva o nosso lema “Colocar a lusofonia no mapa das Energias Renováveis”, para que os países da CPLP possam beneficiar cada vez mais de todas as iniciativas e financiamento que tem vindo a ser canalizado para esta temática.