5 de Julho de 2024

Melhoria na produção renovável coloca em "standby" centrais térmicas

O Presidente do Conselho de Administração da Empresa Pública de Produção de Electricidade (PRODEL), Pedro Afonso, informou que as centrais termoeléctricas permanecem em “standby” e disponíveis apenas para atender eventuais compensações de carga em cenário de défice hidrológico. Estes dados foram avançados pelo responsável durante o 1° Seminário de Energia e Clima da CPLP, no passado dia 2 de Julho, em Lisboa.

 

O gestor principal da PRODEL, que representou o Ministério da Energia e Águas (MINEA) no evento, revelou que as fontes "renováveis têm um peso de 91% da energia consumida em Angola, sendo que a produção de fonte hídrica representa 87%, enquanto a solar cerca de 4%. No sistema interligado (Norte-Centro), o consumo é 100% renovável (+Verde).

 

O processo de Angola na utilização de fontes solares teve início em 2018, com a instalação de centrais híbridas que combinam energia solar e térmica em redes isoladas. Esse projecto pioneiro obteve sucesso significativo, o que impulsionou a transição para projectos estruturantes solares em larga escala.

 

Para Pedro Afonso, investimentos em infra-estrutura de energia decorrem em todo o país, visando promover a diversificação da matriz energética por meio de um enfoque nas fontes renováveis de energia, em particular a hídrica e a solar. Esses investimentos têm como objectivo reduzir o impacto ambiental, garantir a sustentabilidade do sector e o desenvolvimento económico e social do País.

 

"Com a penetração de energias limpas, em 8 anos, Angola poupa cerca de 876 milhões de litros de combustível. Se considerarmos 1 litro de gasóleo a 135 kwanzas durante este período, o Governo angolano poupou cerca de 118. 260.000.000 (cento e dezoito mil duzentos e sessenta milhões de kwanzas”, disse.

 

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